O juiz Edinaldo César Santos Júnior, de 49 anos, foi encontrado morto nesse domingo (1º) em seu apartamento no Bairro Atalaia, em Aracaju. Ele atuava como juiz auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e como juiz de direito do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE).
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP), não foram encontrados sinais de violência no corpo ou no local, e a principal linha de investigação aponta para uma morte natural.
Ao longo de sua carreira, Edinaldo César Santos Júnior deixou importantes contribuições em projetos e políticas institucionais nas áreas da infância, juventude e direitos humanos. Sua dedicação à infância era frequentemente expressa em suas redes sociais, onde declarava amor pela profissão e sua área de atuação.

Recentemente, no mês passado, o juiz foi indicado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, para representar o Poder Judiciário na delegação brasileira que faria a defesa do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU).
Edinaldo César Santos Júnior era doutorando e mestre em direitos humanos pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), além de especialista em direitos humanos pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Ele era separado e deixa dois filhos.
A SSP informou que o Instituto de Análise e Pesquisa Forense realizará exames para determinar a causa da morte, mas não há previsão para a divulgação dos resultados, que dependem das condições do material coletado.